Com a crescente demanda por alternativas baratas e sustentáveis para a produção de energia, vemos a geração própria de energia solar fotovoltaica se destacando no mercado. Os consumidores brasileiros estão cada vez mais atraídos pelos benefícios que os sistemas on grid podem oferecer.
Para você ter uma ideia da proporção que a energia solar vem tomando, segundo a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), o Brasil é o sétimo colocado entre os países que mais geraram empregos no setor de energia solar fotovoltaica no ano passado.
Com tanta visibilidade e procura, alguns questionamentos, como “Energia solar funciona na chuva?“ “E nos dias nublados?” ou “É possível armazenar energia solar?”, começam a aparecer.
Veja a resposta para essas e outras questões importantes logo abaixo!
Existem três tipos de energia solar: a térmica, a heliotérmica e a fotovoltaica. A primeira é utilizada para aquecimento, enquanto as outras duas geram energia elétrica.
No entanto, para os projetos elétricos em casas, empresas, agronegócios e indústrias, a tecnologia utilizada é a da energia solar fotovoltaica, que funciona por meio de placas solares (o nome correto é módulo fotovoltaico).
O conjunto de módulos forma o painel solar, que é instalado no telhado ou em estruturas sobre o solo para captar a luz do sol, a qual se transforma diretamente em energia elétrica por meio do efeito fotovoltaico.
Depois, a energia passa por outro equipamento, chamado de inversor, que adapta essa energia (de corrente contínua para corrente alternada) para que ela possa ser distribuída e utilizada no imóvel, equipamentos e utensílios elétricos.
O sistema mais indicado e utilizado para geração de energia solar é o do tipo on grid. Ele funciona conectado à rede da distribuidora de energia elétrica e faz uso dos equipamentos do kit solar, que engloba os módulos, inversor, string box, estrutura de fixação e cabos conectores.
Assim, durante o dia, quando o sistema gera mais energia do que o imóvel consome, ela vai para a distribuidora e é revertida em créditos que, depois, compensam a energia utilizada da rede durante os momentos em que o painel não consegue atender a todo o consumo do imóvel, como durante a noite e em dias sem muita luz. O resultado é a redução do consumo da rede e uma economia de até 90% na conta de luz.
Sim. Qualquer gerador de energia solar funciona em dias nublados. O que ocorre é uma queda na produção do sistema, já que a grande quantidade de nuvens bloqueia boa parte da luz solar que chegaria aos painéis.
Para resolver esse problema, as empresas de energia solar dimensionam cada projeto fotovoltaico on grid de acordo com as sazonalidades de chuvas e médias de radiação solar do local de instalação. Assim, o sistema é capaz de produzir a quantidade de energia e de créditos suficiente para abastecer o imóvel durante o ano todo.
Isso é possível porque, nas épocas com mais dias de sol, o painel fotovoltaico tem maior aproveitamento e gera mais energia, com todo o excedente sendo injetado na rede elétrica e convertido em créditos.
Esses créditos ficam válidos por até 5 anos e, normalmente, são suficientes para compensar os meses em que há menos incidência de luz solar.
Sim, a energia solar funciona em dias de chuva! Mesmo que o sol não esteja aparente no céu, a luz solar ainda está iluminando o dia e, por conseguinte, sendo captada pelos sistemas fotovoltaicos, embora com menos intensidade.
O sistema de créditos, que faz parte das regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para todos os sistemas on grid, também vale para os dias chuvosos, já que seguem a mesma lógica dos dias nublados.
Porém, é importante que o sistema, como um todo, seja bem-dimensionado para que a sua produção consiga gerar os créditos necessários para compensar esses dias sem muita incidência de luz solar.
Por outro lado, a chuva acaba sendo benéfica para a produção do sistema pois ajuda a limpar a poeira sobre os módulos do painel solar, a qual, quando em grande quantidade, interfere na captação de luz.
Nos sistemas fotovoltaicos on grid não existe necessidade de armazenamento da energia solar, uma vez que a rede elétrica está acessível e pode suprir o consumo não atendido pelo painel fotovoltaico, como durante a noite.
No entanto, existem os sistemas off grid, que são indicados para áreas sem acesso à rede e que utilizam as baterias solares. Atualmente, existem três tipos de baterias: de íons de lítio, chumbo-ácido e níquel-cádmio.
Essas baterias armazenam a energia gerada durante o dia para que ela possa abastecer o imóvel em momentos de baixa produção do painel solar, como dias nublados e de chuva, ou durante a noite.
No entanto, as tecnologias de baterias ainda são muito caras, podendo custar o mesmo valor do sistema ou até mais, além de possuírem vida útil inferior a do painel, que é de pelo menos 25 anos.
Não, os sistemas de energia solar fotovoltaica conectados à rede (on grid) não precisam de baterias pois a energia da distribuidora pode suprir o consumo do imóvel em momentos de baixa produção do painel.
No futuro, a tendência é que esses sistemas sejam implementados com baterias para aumentar sua autonomia, visto que eles possuem um sistema chamado de anti-ilhamento, que automaticamente interrompe a sua produção em caso de “queda” da energia da rede, deixando o imóvel sem energia até que o serviço da distribuidora seja restabelecido.
Esse tipo de sistema conectado à rede e com bateria costuma ser chamado de híbrido, pois possui características dos sistemas on e off grid, e já é uma realidade em outros países.
Aqui no Brasil, entretanto, as baterias de energia solar ainda não possuem homologação da Aneel para funcionar em paralelo com a rede elétrica, além de serem muito caras.
Mas as regras da geração distribuída permitem a utilização da própria rede elétrica como um sistema de armazenamento, visto que ela recebe o excedente produzido e fornece a energia quando necessário.
O Meu Financiamento Solar é a solução que você estava procurando para gerar a sua própria eletricidade por meio de um sistema fotovoltaico. Com a iniciativa do banco BV, você pode financiar os equipamentos e a instalação do sistema, sendo pessoa jurídica ou física.
Os valores financiados podem chegar a 3 milhões de reais para pessoa jurídica e até 500 mil reais para pessoa física. Tudo isso com prazo de até 84 meses, até 120 dias para fazer o pagamento da primeira parcela e taxas de financiamento que cabem no seu bolso!
Entre no site do Meu Financiamento Solar e saiba mais sobre as nossas soluções!