Veja como funciona um sistema de energia solar nesta rápida animação 👇
Por que investir em energia solar no Brasil?
Sem dúvida, essa é uma pergunta que ronda a cabeça de milhões de consumidores do país nos últimos anos.
As frequentes crises dos reservatórios e os inúmeros encargos cobrados nas tarifas de energia fazem a conta de luz subir descontroladamente.
Como resultado, a cada ano, mais pessoas e empresas investem em geradores solares para fugir da inflação e ainda reduzir a conta de luz.
Hoje, já são mais de 750 mil estabelecimentos economizando com energia fotovoltaica, segundo os dados oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Se você ainda tem dúvidas sobre o investimento em energia solar, sua resposta está aqui.
Confira neste artigo:
Em primeiro lugar, é preciso conhecer a energia solar e como ela funciona.
Mas, quando falamos em energia solar para geração de energia elétrica, a tecnologia que domina o mercado brasileiro e mundial é a energia solar fotovoltaica.
O gerador/sistema fotovoltaico utiliza um conjunto de equipamentos para converter a luz do sol diretamente em eletricidade.
O processo começa no painel fotovoltaico, que é instalado sobre o telhado para captar a radiação solar diária. Com base no efeito fotovoltaico (emissão de elétrons por alguns tipos de materiais ao contato com a luz), o painel transforma a radiação em corrente elétrica.
Em seguida, essa corrente passa pelo inversor fotovoltaico, importante equipamento que adapta a energia para que ela possa ser utilizada.
Depois, a energia já está pronta e pode alimentar qualquer casa, empresa, agronegócio, indústria etc
Como dependem da luz do sol, os sistemas fotovoltaicos não geram energia a todo momento.
Durante a noite ou em momentos de pouca luminosidade, toda ou parte da eletricidade consumida pelo imóvel precisa vir de outro lugar.
Por esse motivo, os sistemas são conectados à rede elétrica e chamados de on-grid (do termo em inglês).
Mas era preciso uma regulamentação para que os geradores pudessem funcionar em paralelo com a rede pública, a qual foi criada pela Aneel em 2012.
A Resolução Normativa n.º 482 foi o marco inaugural da Geração Distribuída (GD) no Brasil.
Além dos limites de potência e regras para a instalação de um sistema, o documento criou o chamado sistema de compensação de energia elétrica.
De forma simples, ele determina que a distribuidora é obrigada a te restituir pela energia que o seu gerador injetou na rede.
Para isso, a Aneel criou os créditos energéticos. Toda energia enviada à rede, após deduzida dos impostos de utilização do fio, é convertida em créditos para você.
No final do mês, a distribuidora automaticamente utiliza os créditos para abater os débitos (consumo noturno da rede).
Normalmente, os sistemas são projetados para atender a todo o consumo, então, o excedente produzido durante o dia geralmente consegue abater o consumo noturno.
Qualquer saldo positivo de créditos ainda continua válido para uso por até 5 anos.
Então, meses com mais horas de sol por dia (verão) podem compensar épocas com menores índices de radiação (inverno).
Foi o sistema de créditos que viabilizou a GD no Brasil, permitindo a economia na conta de luz e o retorno sobre o investimento no gerador.
Além disso, na sua Resolução n.º 687, de 2015, a Aneel utilizou os créditos para estruturar novas modalidades de geração, como as instalações de energia solar para condomínios.
Desde 2012, o número de sistemas fotovoltaicos no Brasil saltou de praticamente zero para mais de 600 mil, segundo dados da Aneel.
Somente esse rápido crescimento já poderia comprovar a viabilidade da tecnologia.
Mas existem vários motivos para você investir no sistema fotovoltaico como solução para a conta de luz alta da sua casa ou empresa.
Veja abaixo 5 fortes razões para você considerar o investimento em energia solar:
Você sabe que a cada ano temos novos reajustes nas tarifas de energia, mas já sabia que esse aumento está acima da inflação oficial do país?
Segundo a pesquisa divulgada pelo Instituto Ilumina, a alta no preço da energia elétrica entre 1995 e 2015 foi 50% maior que a do índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mesmo período.
O cenário se agravou ainda mais depois de 2020, quando a pandemia do novo coronavírus afetou o setor elétrico e forçou o governo a realizar um novo empréstimo emergencial.
A conta, chamada de conta Covid, foi parcelada em 5 anos e será paga por meio de novo encargo nas tarifas dos consumidores de praticamente todas as distribuidoras do país.
Os períodos de seca nas regiões hidrográficas são outro grande vilão da conta de luz dos brasileiros – e devem piorar.
Segundo mapeamento feito pela MapBiomas, que analisou imagens de satélite de todo o território nacional entre 1985 e 2020, o país já perdeu 15% da sua superfície de água desde o início dos anos 90.
Em 2021, a pior seca registrada em 91 anos afetou gravemente os reservatórios das hidrelétricas, que ainda respondem por 60% da geração elétrica do país.
Mais uma vez, a única solução rápida para o governo foi ativar o parque de termoelétricas movidas por combustíveis poluentes e bem mais caros.
A conta disso vai parar no bolso dos consumidores por meio do sistema de bandeiras tarifárias, que ganhou uma nova categoria em 2021, a Bandeira Escassez Hídrica.
Com o valor adicional de R$ 14,20 por cada 100 kWh consumidos, a nova cobrança vai elevar ainda mais o preço da energia no Brasil, que já é uma das mais caras do mundo.
Se a conta de luz só fica mais cara, a saída é economizar, e investindo em energia solar essa economia pode chegar a 90%.
Como vimos, um gerador solar pode atender ao seu consumo diário e ainda produzir créditos para compensar todo o uso da rede durante a noite.
Ou seja, você deixa de pagar pela energia da distribuidora e fica livre dos seus preços.
Por que a conta de luz não zera?
Pois continua-se pagando a taxa mínima de luz, aquele valor cobrado de todos os consumidores conectados à rede para custear os reparos e manutenções das distribuidoras.
Ainda não entendeu por que investir em energia solar?
Então aqui está outra grande vantagem: com um gerador fotovoltaico, você também fica livre da inflação no preço das tarifas de energia.
Depois de instalado, diariamente o painel irá produzir a sua energia a partir do sol, fonte segura, grátis e sem aumentos.
O maior benefício indireto dos sistemas fotovoltaicos é a sua sustentabilidade.
O sol é a nossa maior fonte de energia renovável disponível; e, com um painel fotovoltaico, é possível converter sua luz em energia 100% limpa.
Também não existem impactos sobre o meio ambiente nas instalações, que são feitas em áreas já edificadas.
Em um momento que o setor elétrico gera muita energia poluente, consumidores com painel solar têm grande importância para o país.
Para as empresas, investir em energia solar é uma ótima oportunidade de incluir um selo verde em seus produtos e serviços, algo cada vez mais buscado por consumidores.
Assim como todas as tecnologias, os geradores de energia solar apresentam pontos positivos e negativos.
Antes de investir no seu sistema, é preciso conhecer cada um deles. Confira:
A primeira vantagem é justamente o retorno do valor investido.
Diferente de um carro, por exemplo, a compra de um gerador solar traz a você um retorno financeiro desde o começo até o fim de sua vida útil.
Todo mês, a economia na conta de luz é parte do valor gasto que volta para o seu bolso.
Ao fim de determinado prazo, chamado de payback, você tem de volta todo o valor investido.
Hoje, o payback de um sistema solar está muito atrativo em todas as regiões do Brasil.
Segundo o mais recente estudo da empresa Grenner sobre o mercado de GD fotovoltaico, um sistema solar residencial no Brasil pode “se pagar“ em até 5,4 anos.
Para sistemas comerciais, esse payback pode ocorrer em até 4,8 anos.
Após atingir o payback, o sistema continua gerando energia até o final dos 25 anos de vida útil do painel.
Ou seja, você pode ter até 19 anos de energia grátis com um gerador solar para a sua casa ou empresa.
Casas com geradores de energia solar valem mais que as outras.
Essa foi a conclusão de um estudo feito pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, no estado americano da Califórnia.
O resultado mostrou que as pessoas estariam dispostas a pagar até 15 mil dólares a mais por uma casa com placas solares instaladas do que uma sem, logo, entende-se que essa valorização do imóvel compensa financiar a energia solar.
Instalar energia solar é um investimento com pelo menos 25 anos de retorno.
Esse é o tempo mínimo de vida útil de um painel fotovoltaico, garantido pelas próprias fabricantes do mercado.
Outra vantagem é a pouca manutenção do sistema durante sua longa vida útil.
A mais frequente é a limpeza do painel, que deve ser feita de 6 em 6 meses em regiões de muita poeira e pouca chuva.
Para locais onde chove bastante, a própria água da chuva se encarrega dessa limpeza.
Já a manutenção elétrica do sistema, feita por equipe técnica, ocorre apenas uma vez ao ano para garantir uma geração otimizada.
O segredo da longa vida útil e baixa manutenção do sistema está na alta resistência dos seus equipamentos.
Cada placa solar possui em seu interior dezenas de células fotovoltaicas extremamente delicadas.
Por isso, são fabricadas com um vidro temperado altamente resistente, que aguenta até mesmo os impactos de bolas de granizo.
No lado das desvantagens, uma que ainda atrapalha é o sistema de anti-ilhamento dos sistemas on-grid.
Por regra, os sistemas não podem continuar operando em caso de interrupção no fornecimento de energia da rede.
Portanto, quando “cai“ a energia da distribuidora, o inversor deve automaticamente cessar a geração do painel para que o excedente não seja injetado na rede.
A medida visa à segurança dos técnicos da distribuidora, que podem estar trabalhando no reparo da rede.
Com a popularização das baterias de energia solar, que podem suprir momentaneamente o consumo do imóvel, em breve essa desvantagem deixará de existir.
Por fim, temos o alto custo para instalação dos sistemas, que ainda se torna uma barreira para quem busca investir em energia solar no Brasil.
Hoje, um sistema residencial pequeno pode custar a partir de R$ 31 mil, incluindo equipamentos e mão de obra.
No entanto, aqueles que não podem arcar com o valor à vista já contam com diversas facilidades para pagamento.
Os dados e informações mostram que aquela dúvida “por que investir em energia solar no Brasil?“ acabou.
Agora é hora de conhecer a maneira mais fácil de você ter o seu projeto.
As linhas de financiamento para energia solar conseguiram ampliar o acesso à tecnologia e, hoje, já são a forma mais utilizada para a instalação de projetos em casas e empresas.
Já existem diversas opções que facilitam o investimento na produção de energia própria.
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